“Ao escrever os seus versos
“O poeta popular
Se inspira na natureza
Logo começa a rimar
De formiga ao elefante
Ele sabe versejar…
Somente quem tem o dom,
O dom da filosofia; (…)
Sabe escrever poesia.”
A afirmação é do professor e cordelista sergipano, José Antônio dos Santos.
No seu folheto sobre a História da Literatura de Cordel ele diz que “o poeta do cordel é repórter popular (…) traduz os fatos como verdadeiros jornalistas”.
Isso é verdade e pode ser visto em inúmeros trabalhos produzidos, em diversas áreas do conhecimento. No campo ambiental, por exemplo, há vários cordéis sobre coleta seletiva, entre eles “A coleta seletiva e a reciclagem de lixo”, de Ismael Gaião da Costa (Condado, PE), “O problema do lixo”, de José Acaci (Natal, RN), “Lixo. Onde botar?”, de Abdias Campos (Recife, PE), “O mundo não é lixeira”, de alunos da Escola Pequeno Príncipe (Campina Grande, PB) e “Quem ama não suja”, de Manoel Monteiro (João Pessoa, PB). Os folhetos trazem a mensagem da necessidade de maior empenho da população para melhorar as condições de vida e equilíbrio ecológico.
Na era de comunicação globalizada essa manifestação folkcomunicacional constitui-se num veículo de informação que permite construir e reconstruir discursos de caráter informal voltados à discussão dos variados temas relacionados às transformações sociais e à sustentabilidade. O cordel é, sim, o verdadeiro jornalismo popular, empenhado não apenas na tentativa de tornar comum o tema, mas ser a ferramenta de educação ambiental, na medida em que informa, esclarece e orienta as massas.
Sobre esse tema, tive um artigo publicado no Diário de Pernambuco, na última sexta-feira (12.08.11), na página B-5, de Opinião. O artigo completo pode ser acessado no site do próprio jornal ou no Recanto das Letras: http://www.recantodasletras.com.br/artigos/3150072
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Parabéns pelo tema oportuno que merece ser disctido com mais empenho por toda sociedade e parabéns em dobro para os “fazedores” de versos e rimas que mostram sensibilidade e preocupação com um tema atual e que não é fácil de ser ensinado a população.
Pedro D.