AVENIDA PRESIDENTE KENNEDY: UM "BRINQUEDO CARO"
O comentário sobre a Avenida Presidente Kennedy é da colunista Luce Pereira, na coluna Diário Urbano (Diário de Pernambuco) desta terça-feira (13), que reproduzimos aqui:
Brinquedo caro
Ao ver no que resultou, até agora, o projeto da Avenida Presidente Kennedy, o prefeito de Olinda, Renildo Calheiros, poderia tranquilamente se apropriar de frase muito usada por gente arrependida depois de um feito: “Criei um monstro”.
Tal qual dinossauro que, sentado, impede o trânsito de fluir, a avenida virou uma das “criaturas” mais odiadas da gestão Calheiros, pois engoliu uma montanha de dinheiro – quase R$ 9 milhões, do governo federal (Prometrópole) – e só conseguiu aumentar a confusão onde já era o “furdunço” em pessoa.
Curiosamente, o prefeito teve, bem perto, excelente sinal para fugir da armadilha que se avizinhava, não optando pelo mesmo modelo de intervenção escolhido pelo prefeito à época, João Paulo, para a Conde da Boa Vista. Talvez tenha sido o maior tiro no pé dado pelo petista, mas é possível que o chefe do executivo na Marim tenha querido experimentar a mesma dor (sabe-se lá, tem gosto para tudo).
Nos dois casos, a impressão que dá é que a pressa atropela o planejamento e a falta desse dita a sentença: projeto fadado a não dar certo ou apenas a ser suportado pela população, já que “aquilo que não tem remédio, remediado está”.
Também nesses dois casos, o que seria bônus terminou como pena e a preços nada módicos: a Kennedy, perto dos R$ 9 milhões e a principal avenida do centro do Recife, segundo notícias da época, por volta dos R$ 12 milhões. Intervir significativamente na infraestrutura urbana como se a cidade fosse laboratório, é um pecado que já custou os olhos da cara ao desenvolvimento de Pernambuco. Mas o perdão esgota-se pela insistência no erro.
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