DIRETOR DA FUNESO É PRESO EM CPI DAS FACULDADES IRREGULARES
O diretor geral da Fundação de Ensino Superior de Olinda (Funeso), professor Célio da Costa Silva, foi detido na noite de ontem (18) na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga faculdades do Estado suspeitas de ministrar cursos de maneira irregular.
O docente recebeu voz de prisão do presidente da CPI, deputado Rodrigo Novaes (PSD), depois de o parlamentar entender que o professor estava mentindo em seu depoimento.
“Ao ser questionado se a Funeso oferecia cursos na Bahia, no Rio Grande do Norte e na Paraíba, ele respondeu que não, mas depois confirmou a informação. Como estava sob juramento e não podia mentir, ele foi detido”, explicou Novaes. “A Funeso faz parte de uma rede nacional de venda de diplomas e o objetivo dessa CPI é estancar a sangria desse tipo de comércio em Pernambuco”, concluiu.
Após ser detido, o diretor foi conduzido pela Polícia Militar para a Central de Plantões da Capital, no bairro de Campo Grande, Zona Norte do Recife. Nenhum advogado de Célio da Costa quis falar sobre o caso e o delegado que registrou a ocorrência, Gilderley Alves, informou que havia sido orientado por superiores a não dar entrevistas sobre o tema.
A CPI das Faculdades Irregulares foi criada há pouco mais de um mês após diversos estudantes denunciarem que foram lesados por instituições de ensino superior do Estado. A maior parte das queixas referem-se a cursos de extensão divulgados pelas faculdades como graduação, o que é ilegal.
Segundo a deputada Teresa Leitão (PT), relatora da CPI, um relatório com os dados obtidos nas investigações feitas em Pernambuco será enviado para o Congresso Nacional e a abertura de uma CPI nacional será solicitada.
Fonte: NE10
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OS DEPUTADOS E A CPI DAS FACULDADES
O caso da CPI das faculdades irregulares teve início em junho de 2015 com a denúncia de cursos superiores irregulares oferecidos pela FAEXPE (Faculdade Extensiva de Pernambuco).
O caso parece ter se tornado assunto para promoção de campanha política para o deputado Rodrigo Novaes (PSD) e Teresa Leitão (PT).
Aos meus amigos alunos e estudantes, saibam que cada vez que apoiamos às ações do deputado Rodrigo Novaes e da deputada Teresa Leitão quanto tudo aquilo que venha nos prejudicar quanto alunos dos cursos de extensão, conspiramos contra o nosso próprio futuro, lesamos os nossos próprios bolsos e frustramos nossos próprios sonhos.
Não estou aqui redigindo uma apologia ou defesa à ilegalidade como mencionado pelo deputado Rodrigo Novaes quando se referiu a atuação do Ministério Público do Estado ao este se pronunciar preocupado com os cidadãos de bem e alunos da FAEXPE para serem dados prosseguimentos dos estudos por meio da faculdade Anchieta, pronunciou o deputado: “É a formalização da ilegalidade”. Tenho certeza que o Sr. Dr. do MP do estado tem muito mais coerência e preocupação com os alunos do que o senhor deputado Rodrigo Novaes, pelo ao menos, até o momento presente.
Considerando que os governos não conseguem atender as demandas educacionais em nosso país, principalmente nos interiores do nordeste, onde não há internet e os cursos EAD são impraticados, onde a educação superior tradicional é economicamente inviável, onde o povo sofre e vive do bolsa família, que seja formalizado a prática dos cursos de extensão para aproveitamento de créditos por faculdades credenciadas pelo MEC que atendam a determinados parâmetros de qualidade do ensino.
Quanto aos deputados, Rodrigo Novaes e Teresa Leitão, deixo uma sugestão a ser considerada: querem ser bem votados nas próximas eleições a fim de dar continuidade aos seus projetos parlamentares e sem nenhum aluno fazer campanha contraria e ainda ser tido como super- heróis e salvador da pátria?
Medeiem junto ao MEC, considerando as questões de insuficiência da educação superior ofertada em nosso pais nos municípios desfavorecidos geográfica e economicamente, solucionar a questão em pauta, formalizando os cursos de extensão praticados por faculdades credenciadas pelo MEC com exigências mínimas de qualidade para aproveitamento de créditos. Uma ideia seria o que esta sendo atualmente proposto pela FADIRE.
Espero ter colaborado
Abraços a todos!