FILA PARA TRANSPLANTE DE CÓRNEA TEM MAIS DE 10 MIL PESSOAS

O que muitas pessoas não sabem é que em alguns casos o transplante pode ser evitado, como, por exemplo, em casos de ceratocone – doença que provoca alterações na curvatura da córnea e gera uma progressão da Miopia e do Astigmatismo – e que atualmente é a principal causa de transplantes de córnea no Brasil, respondendo por 70% dos casos.
Hoje, no país, cerca de 10.300 pessoas estão na fila de espera. Porém a evolução nos tratamentos referente ao ceratocone já diminuiu em 44% o número de candidatos ao transplante de córnea.
“Novos procedimentos para tratar a doença podem evitar o transplante de córnea, que é muito difícil no Brasil por causa da fila muito grande à espera de doadores. Com essas novas técnicas e cirurgias muito rápidas, a pessoa tem a volta da sua visão e a qualidade de vida restauradas”, explica o presidente da Sociedade Brasileira de Ceratocone, Renato Neves.
Segundo ele, um diagnóstico precoce do ceratocone, ajuda a obter resultados satisfatórios. “O ceratocone tem quatro graus evolutivos e, dependendo da severidade da doença, o paciente pode perder a visão, resultando na necessidade de um transplante de córnea. Mas com os tratamentos atuais é possível diagnosticar o problema com uma topografia corneana e interromper o progresso do ceratocone com um diagnóstico precoce, ajudando no tratamento”, afirma.
Há mais de cinco anos, quando o paciente não conseguia boa visão ou adaptação a lentes de contato, indicava-se o transplante de córnea. Com o desenvolvimento de tecnologias na área, o transplante de córnea em função do ceratocone se tornou o último recurso. Hoje é possível optar pelo implante de um anel nas córneas.
“Através do implante de anel intracorneano, também chamado Anel de Ferrara, é possível corrigir a curvatura com um fortalecimento da córnea, restaurando o seu formato arredondado. A técnica consiste na implantação de dois segmentos de arco de acrílico especial na córnea, melhorando o conforto e a visão do paciente”, explica o especialista.
Uma outra técnica para tratar a doença é o Crosslink, que se vale da aplicação de um colírio para estimular novas ligações entre as moléculas de colágeno, aumentando a resistência estrutural da córnea.
“É feito um tratamento cirúrgico no crosslink, que tem como objetivo endurecer a córnea para melhorar a estabilidade. Aplicamos um colírio a base de vitamina B6 (Riboflavina), ativada através de um feixe especial de luz ultravioleta para a maior união das fibras de colágeno, estabilizando assim a evolução do ceratocone”, conclui o oftalmologista Renato Neves.
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Boa noite , meu nome e Graziele tenho 13 anos ,quando eu tinha uns 9anos ou 10 anos ,brincando prefurei minha retina ,fiz três sirugia,e uma delas era pra fazer ponto pq eu tinha machucado ela ,enfim os médicos me falaram que a possibilidade de enxergar era mínimas ,gostaria de saber qual é a total chance de voltar enxergar eu tenho ? (Não ta muito resumido mas foi isso que aconteceu )…