MATA DO PASSARINHO COMPLETAMENTE ABANDONADA
Um histórico de descaso e degradação ambiental resultou no atual retrato da primeira Unidade de Conservação do Município de Olinda, a Mata do Passarinho. Em meio à área urbana da comunidade, a reserva de Mata Atlântica com 14 hectares mais parece um cenário perdido sob o concreto que já tomou os arredores e deixa aos antigos moradores a lembrança de um espaço ecológico.
Mesmo em menor quantidade, as árvores, sendo a maioria frutíferas, ainda estão por lá, mas um açude que era sinônimo de diversão, não existe mais. No lugar da água, o que se vê são resquícios de uma ação contínua e degradante, que, sem auxílio das autoridades competentes, revolta parte da comunidade.
Com a cerca destruída em sua maioria, o acesso à reserva não oferece critérios. Do lado de fora, na Estrada do Passarinho, basta passar de carro para ter uma noção do que acontece na área. Pedaços de panelas de barro, fotos, revistas e animais sacrificados, todos decorrentes de rituais de despachos realizados por terreiros de religiões afro-brasileiras que ficam próximos à mata são notórios no espaço e o mau cheiro pode ser sentido por quem circula na via. “Isso acontece com frequência e hoje a mata já é bem menor do que era antes”.
Para além dos rituais, a reserva também já foi local de desova de cadáveres em décadas anteriores, além de alvo de duas invasões. Com o tempo, as ameaças não cessaram e marcam o futuro da mata. A comunidade do Alto da Bondade já é prova viva da degradação. Na parte mais alta, as casas ficam a poucos metros da reserva, mas grande parte delas já foi construída em um terreno antes repleto de espécies centenárias. E ao contrário da vegetação o que se observa hoje é uma enorme quantidade de lixo.
O abandono do espaço não prejudicou apenas os moradores locais, como também os alunos da rede municipal de Olinda, que perderam um laboratório de Educação Ambiental. De competência da prefeitura, a área denuncia o descaso já na entrada. Em uma pequena guarita sem sinalização, a entrada da reserva já traz uma surpresa.
Mesmo em menor quantidade, as árvores, sendo a maioria frutíferas, ainda estão por lá, mas um açude que era sinônimo de diversão, não existe mais. No lugar da água, o que se vê são resquícios de uma ação contínua e degradante, que, sem auxílio das autoridades competentes, revolta parte da comunidade.
Com a cerca destruída em sua maioria, o acesso à reserva não oferece critérios. Do lado de fora, na Estrada do Passarinho, basta passar de carro para ter uma noção do que acontece na área. Pedaços de panelas de barro, fotos, revistas e animais sacrificados, todos decorrentes de rituais de despachos realizados por terreiros de religiões afro-brasileiras que ficam próximos à mata são notórios no espaço e o mau cheiro pode ser sentido por quem circula na via. “Isso acontece com frequência e hoje a mata já é bem menor do que era antes”.
Para além dos rituais, a reserva também já foi local de desova de cadáveres em décadas anteriores, além de alvo de duas invasões. Com o tempo, as ameaças não cessaram e marcam o futuro da mata. A comunidade do Alto da Bondade já é prova viva da degradação. Na parte mais alta, as casas ficam a poucos metros da reserva, mas grande parte delas já foi construída em um terreno antes repleto de espécies centenárias. E ao contrário da vegetação o que se observa hoje é uma enorme quantidade de lixo.
O abandono do espaço não prejudicou apenas os moradores locais, como também os alunos da rede municipal de Olinda, que perderam um laboratório de Educação Ambiental. De competência da prefeitura, a área denuncia o descaso já na entrada. Em uma pequena guarita sem sinalização, a entrada da reserva já traz uma surpresa.
Fonte: Movimento Olindear
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