MÉDICOS CUBANOS: TRATATIVAS QUE DURARAM DUAS SEMANAS
Manoel Larré
Na linguagem da medicina, o transplante de 6 mil médicos cubanos para trabalhar no corpo de saúde no Brasil veio acompanhado de uma metástase provocada pelo destempero da gerentona do País, a presidente Dilma Rousself, que quando tem suas crises, impõe seus “desejos e delírios” e não pensa mais adiante, pois o que lhe interessa é jogar para a plateia e manter o PT no poder.
Na biópsia solicitada pelo Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, para as tratativas da vinda dos 6 mil médicos cubanos, que durou duas semanas, soube-se que os profissionais de saúde da ilha-presídio teriam que trabalhar em regime de semiescravidão, seguindo as regras ditadas pelos irmãos assassinos Fidel e Raul Castro. Ainda por cima, nos bastidores, a negociação com Cuba foi aventada pelo ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, e não pelo Ministério da Saúde.
Motivos de sobra não faltaram para a não contratação dos cubanos. Um deles, foi o “modelo” adotado na Venezuela, aonde os médicos cubanos são proibidos de viajar, dirigir, tomar bebidas alcoólicas, falar com a imprensa e/ou dormir fora dos seus alojamentos e também não podem namorar ou se casar com estrangeiros(as). Ainda, para evitar “deserções”, profissionais acumulam poupança compulsória que só recebem se retornarem a Cuba.
Havana, a capital cubana, funciona como uma empresa terceirizada que fornece profissionais. O governo contratante paga a Havana pelos serviços e os médicos recebem só uma parte. Quem iria monitorar e fiscalizar 6 mil médicos nas periferias das capitais e no Interior? “A entrada dos cubanos no mercado médico nacional não é compatível com as leis trabalhistas e a Constituição brasileira”, disse o procurador-geral do Ministério Público do Trabalho, José de Lima Ramos Pereira.
Portugueses x Espanhóis – Não se dando por vencida no caso dos cubanos, a toda poderosa lança o Programa Mais Médicos para o Brasil, com o Governo Federal anunciando salários e vantagens mil para médicos de Portugal e Espanha. Mas ficamos com uma pergunta no ar: os brasileiros foram por acaso consultados ou fica valendo as truculências da gerentona? O que ela dita, cumpra-se, sob pena de esporro e esteja no olho da rua.
Milhões de brasileiros que viajam ou viajaram à Europa conhecem de perto ou já foram vítimas do tratamento dispensado por portugueses e espanhóis, a começar pelos aeroportos, serviço de imigração ou com os policiais federais de lá. Quando pouco fazem, afora o constrangimento imposto aos brasileiros, demoram horas e horas para carimbarem o visto de entrada e liberar as bagagens, muitas são violadas.
Relatos de brasileiros contam que não tiveram acesso aos pertences pessoais, nem a itens de higiene. “Ficamos três dias com a mesma roupa do corpo. É um tratamento vexatório, humilhante. Você passa com a documentação necessária que é o passaporte, a carta convite e o dinheiro necessário para ficar no país. É uma falta de respeito ficar tanto tempo no aeroporto, sem dar nenhuma notícia para nós que estamos do lado de fora, esperando, acompanhadas da polícia, como se fossem mafiosas”, relata.
Os portugueses passaram anos e anos proibindo e perseguindo o trabalho dos nossos dentistas em solo luso. Desde então, a discussão parece ter sido esquecida. Estima-se que centenas de brasileiros atuem em Portugal como ilegais ou subempregados em clínicas – na maioria presididas por brasileiros que conquistaram sua inscrição na Ordem.
Os espanhóis estavam recentemente deportando os brasileiros por quantidade, parece que disputavam um troféu. A reciprocidade do nosso Governo nunca aconteceu, pois estamos engolindo a corda de que somos uma grande Nação e a nossa presidente é segunda mulher mais poderosa do mundo.
Piada boa é a nossa, gente! E contada por nós, brasileiros!
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